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Senhoras e senhores,
Permitam-me abrir meu peito em palavras,
Para falar de algo que não cabe só no coração: Falo do LEO.
Não apenas um clube,
Mas um firmamento inteiro onde brilhei… e me encontrei.
Entrei pequeno, feito estrela tímida escondida na imensidão.
Mas ali, na grandeza silenciosa do servir,
Descobri que crescer é muito mais
Do que ocupar espaço: é tocar vidas.
É ser farol quando tudo em volta parece escuridão.
No LEO aprendi paradoxos esplêndidos:
Que ao me doar, me encontrei.
Que ao me calar para ouvir, fui ouvido.
E que ser forte, às vezes, é saber ser fraco.
Na leveza de uma visita,
No sorriso de quem não pedia nada,
Na lágrima que não caia, mas dizia tudo…
Ali, fui esculpido.
Fui barro nas mãos da experiência,
E ouro nas mãos da amizade.
Ah, as amizades…
Feitas não de promessas, mas sim de presença.
De abraços em meio ao caos, de risos que furam madrugadas,
De ombros que sustentam mais do que o corpo.
LEO me deu irmãos que o tempo não apaga.
Companheiros de causa, de caos, de construção.
E é por isso que hoje, ao olhar para minha história,
Eu não vejo apenas campanhas, relatórios ou reuniões.
Vejo uma constelação viva,
Acesa por jovens que decidiram amar… com ação.

Não digo que mudei, seria fraco eufemismo,
Pois o que vivi ali foi renascimento em alto comando.
Foi reencontro comigo e com o outro,
Na travessia entre o real e o essencial.
Usei a hipérbole dos sentimentos sem pudor,
Porque quem vive o LEO, sente tudo com mais vigor.
E isso não é exagero, é intensidade sem freio,
É o coração pulsando fora do peito, sem receio.
E mesmo que me calem, que apaguem meu dizer,
O que o LEO me ensinou, jamais deixará de viver.
Pois sou feito dessa chama que não se apaga no fim,
E cada memória do clube é eternidade em mim.
Por isso, hoje, Senhor,
Te agradeço por esse caminho que me molda,
Por cada aprendizado, por cada laço,
E pelas sementes que deixamos no solo fértil da história.
Que o legado que estou construindo aqui
Sirva de guia para os que virão,
Que nossa luz inspire outros a também acenderem a sua.
Porque mais do que ser lembrados,
Queremos ser exemplo.
Mais do que passar,
Queremos permanecer.
E assim declaro, sem medo ou eufemismo e sim com gratidão:
O LEO me moldou.
Me desfez e refez, como só os grandes mestres fazem.
E se às vezes exagero com hipérboles ao dizer que me salvou…
Logo, serei grato.
Hoje, amanhã…
E mesmo se o tempo apagar a memória,
Sei que o brilho desse movimento
Ainda viverá em mim.

Assim seja!
Leoísticamente, CLEO Bernardo Fernandes Bonamigo associado ao LEO Clube
David Canabarro

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