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Qual é a dor de cada um de nós? Quais são os medos que buscamos coragem para
enfrentar? Por qual motivo entramos no movimento leoístico?
Antes de entrarmos em um LEO Clube, ouvimos muitas coisas de quem já está lá:
“Me ajudou com a timidez”, “Eu fiz amigos”, “Eu criei mais responsabilidade”, “Eu me
apaixonei pelo trabalho voluntário”.
Esses feedbacks nunca me interessaram muito. Nunca fui tímida, nem tive
dificuldade em fazer amigos, acreditava já ser uma pessoa responsável e já havia
feito trabalho voluntário em vários momentos da minha vida. Mas algo no LEO me
intrigava, me fazia querer conhecê-lo e ver com os meus próprios olhos o que
cativava tantas pessoas a permanecerem neste movimento.
Ao entrar em um LEO Clube, continuamos ouvindo dos companheiros mais antigos
os motivos que fazem com que continuem no movimento. Recentemente, ouvi de
uma CLEO que uma das maiores marcas que o LEO deixou em sua vida, era ter
permitido que ela criasse asas para ser ela mesma em qualquer lugar; Que as
experiências que teve no movimento a fizeram perceber que as raízes que a
prendiam ao longo de sua vida, podiam ser cortadas, sem que a sua essência fosse
perdida no meio do caminho. Essas palavras mexeram comigo de uma forma
inexplicável, afinal, a marca do LEO que existem em mim, é o completo oposto
disso.
Nunca tive medo de ir embora de onde estava, de ter mudanças drásticas em minha
vida. Cortar minhas raízes nunca foi uma dor presente em mim, pois sempre senti
que não tinha nenhuma. Perder a minha essência nunca foi uma questão, pois
nunca soube exatamente quem eu era.
Dentro do movimento leoístico, eu criei essas raízes que tanto buscava. Pude
entender o verdadeiro significado de pertencimento, e encontrei bem pertinho de
mim, o que eu tanto procurava (e pensava estar tão longe): quem eu realmente sou.
Qual é a dor de cada um de nós? Quais são os medos que buscamos coragem para
enfrentar? Por qual motivo entramos no movimento leoístico?
Essas perguntas norteiam as mais diversas experiências individuais de cada pessoa
que passa pelo LEO. Isso é o que mais me cativa dentro desse movimento: as
possibilidades. O LEO tem o poder de curar em cada um a sua maior ferida; de nos
fazer enfrentar nossos próprios monstros com leveza e (vários) ombros amigos; de
transformar o motivo pelo qual entramos no movimento, em apenas mais um item
na lista dos motivos pelos quais permanecemos.
Com o tempo, essas perguntas também se transformam, e por vezes suas
respostas podem não ser claras quando expressadas com palavras, mas quando
sentidas, não deixam dúvidas.
Qual foi a maior dor que o LEO curou em você? Quais medos você pode enfrentar
através de Liderança, Experiências e Oportunidades? Por quais motivos você
permanece no movimento leoístico?
Leoísticamente,
CLEO Talia Cichin da Luz
Associada ao LEO Clube São Marcos

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