Há um mito que diz que, quando morremos, revemos todas as nossas lembranças
antes de partir. Acreditando ou não nessa ideia, é curioso pensar: como
gostaríamos de assistir à nossa própria história? Do que gostaríamos de nos
lembrar? E, principalmente, como gostaríamos de ser lembrados? Quando entrei no
LEO, jamais imaginei que viveria tantas histórias, conheceria tantos lugares e
conversaria com tantas pessoas. E isso tudo aconteceu em apenas 1 ano e 4
meses, pois é, ainda tem muita coisa para viver. Iniciar no movimento é descobrir,
junto com ele, as inúmeras histórias que passaram por aqui e todas as vidas que
impactamos ao longo do caminho. Participar como companheiro e até assumir uma
diretoria nos faz entender o peso e a responsabilidade de manter o nível dos ALs
anteriores. E, ao mesmo tempo, nos faz reconhecer que nada disso seria possível
sem o carinho, a determinação e o voluntariado daqueles que já deixaram sua
marca nessa caminhada. Sim, talvez sempre sejamos lembrados, nos relatórios,
nas fotos, nos eventos com outros companheiros, mas eu te pergunto: como você
realmente quer ser lembrado? Como um companheiro que apenas participava?
Como um ótimo diretor ou como um inesquecível presidente? Desde o dia em que
decidimos fazer parte disso, já começamos a escrever nossa história no movimento.
E, com cada atitude, construímos um legado que será vivido pelas próximas
gerações de companheiros. E eu quero que eles sintam o que eu senti: A
grandiosidade do LEO. A euforia dos eventos. E o coração quentinho depois de
cada campanha. O legado que deixamos não é feito apenas de grandes ações, mas
também de pequenos gestos que, somados, constroem o LEO Flores de amanhã.
Está na forma como acolhemos um novo companheiro, nas ideias que deixamos
registradas, nos projetos que iniciamos e até nos aprendizados que compartilhamos.
Tudo isso forma a base sobre a qual outros continuarão a construir. Estar no LEO é
olhar para trás e sentir nostalgia e gratidão por tudo que vivemos. O legado que
deixamos é construído no agora. Por isso, façam cada momento valer a pena.
Sirvam com amor. Doem-se de verdade. Porque, se realmente assistirmos à nossa
vida no fim… que seja uma história da qual nos orgulhamos e de um legado que
jamais se apagará.
Assim seja!

CLEO Júlia Caldart Bulla
LEO Clube Flores da Cunha