Gratidão. Uma palavra que aprendi a sentir antes mesmo de compreendê-la por
completo. Quando entrei no LEO, não sabia o que esperar. Pensava que seria apenas
um espaço para ajudar o próximo, uma oportunidade de fazer algo bom. Mas o que
encontrei foi muito mais do que isso. Foi um lar, um propósito e, acima de tudo, um
sentimento que passou a habitar o meu coração: o sentimento LEO.
No começo, foi um toque sutil, como o primeiro raio de sol atravessando as cortinas
em uma manhã fria. Eu não sabia que estava mudando, mas algo em mim começava
a florescer. A cada projeto, a cada reunião, a cada conversa ao redor de uma mesa
simples ou sob o céu estrelado depois de um dia exaustivo, o LEO plantava sementes
em mim. Sementes de empatia, de responsabilidade e de esperança.
Lembro do primeiro sorriso que recebi de alguém que ajudei, e de como ele aqueceu
algo dentro de mim que eu nem sabia que existia. Lembro do brilho nos olhos das
crianças em uma ação comunitária, da alegria simples e genuína de quem, mesmo
tendo tão pouco, nos deu tanto em troca: amor, gratidão e fé na humanidade. Foram
momentos como esses que me ensinaram que o LEO não transforma apenas a
comunidade. Ele transforma quem somos.
O sentimento LEO cresceu em mim como uma árvore. Suas raízes se aprofundaram
no meu coração, me ensinando que servir não é um ato grandioso ou distante. Servir
é estar presente, é ouvir, é segurar a mão de alguém quando o mundo parece cair.
Os galhos dessa árvore se estenderam para além de mim, alcançando as pessoas
ao meu redor. Companheiros que antes eram desconhecidos tornaram-se amigos,
confidentes e inspiração diária.
Sou grata por cada desafio que o LEO colocou em meu caminho, porque eles me
ensinaram a persistir. Sou grata pelos dias cansativos, porque eles trouxeram noites
de orgulho. Sou grata pelos sorrisos que recebi, porque eles iluminaram até os
momentos mais sombrios. Sou grata pelos companheiros que me ensinaram que
ninguém serve sozinho, que o verdadeiro impacto vem do “nós” e não do “eu”.
E sou grata, acima de tudo, por quem me tornei. O LEO me deu um espelho no qual
vejo não apenas quem sou, mas quem ainda posso ser. Ele me fez acreditar que o
mundo pode ser melhor, porque vejo isso acontecer em pequenos gestos todos os
dias.
Hoje, ao olhar para trás, vejo a transformação que esse movimento trouxe à minha
vida. Vejo que o sentimento LEO não é algo que termina quando a ação acaba ou
quando o evento termina. Ele permanece em cada memória, em cada abraço e em
cada história que levo comigo.
E, assim, com o coração repleto de gratidão, eu agradeço. Pelo movimento que me
deu propósito, pelas pesso sentimento LEO continue a crescer em mim e nos outros, como uma árvore que nunca
para de florescer.
Companheira LEO Isabelle Nied
LEO Clube Sarandi